Liberado parcialmente o conteúdo de ‘Livros que nom lê ninguém’, de Isaac Lourido

Livros que nom lê ninguém - Isaac Lourido

Há pouco m… ais de um ano a cooperativa gráfica Sacauntos dava a lume Livros que nom lê ninguém, obra de título nom se sabe se humorístico ou a contrafio, que propunha focagens alternativas para o estudo da poesia galega atual, frisando que nem toda a poesia habita nos livros nem temos ferramentas certas para medir a sua importância na sociedade galega.

Sendo um livro aberto ao debate e à controvérsia intelectual, no balanço feito por autor e editora surgírom várias perguntas: Quais as possibilidades de nom deixar morrer já os livros nos andeis? Qual a melhor estratégia para diversificar a sua projeçom? Qual a maneira de resistir o império da fugacidade, da moda e da atualidade imperativa?

Desse debate surge a iniciativa de preparar umha versom digital do livro, que inclui seis dos seus quinze artigos –principalmente os textos inéditos ou de difícil acesso– junto com o índice e o prefácio que explica o projeto e os seus horizontes. Esta nova versom é disponibilizada gratuitamente no site da Através Editora, com os objetivos de dotar a obra de nova vida, de alargar a divulgaçom dos seus conteúdos e de reforçar os vínculos com a cultura livre e a circulaçom nom comercial do conhecimento e do pensamento crítico.

Livros que nom lê ninguém

O investigador e crítico Isaac Lourido, prémio Carvalho Calero de ensaio 2014, apresenta em Livros que nom lê ninguém umhas sugestivas linhas de análise no estudo da poesia galega através das suas funçons como discurso social e cultural e tendo em conta a sua relevância histórica e o seu dinamismo atual.

O autor reflete, primeiro, sobre uns mapas teóricos: resistência cultural, elogio da extravagância, arte e subversom, experiência militante, contra a normalizaçom, os lugares da poesia, e crítica de poesia em espaços de conflito cultural para depois, em processos, práticas e trajetórias analisar a obra e receçom de autores como Lois Pereiro, Séchu Sende, Manolo Pipas ou fenómenos como Redes Escarlata e o Festival da Poesia do Condado.

 

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