A AGAL disponibiliza na rede o Wiki-Faq do Reintegracionismo, um recurso dinâmico e em constante actualizaçom que tenta dar resposta à principais perguntas sobre o reintegracionismo. Recomendamos vivamente consultá-lo. No entanto, por se pudesse ser do teu interesse, mantemos abaixo algumha informaçom sobre o tema, anterior à criaçom do Wiki-Faq.
Em essencia, o reintegracionismo nom é mais que umha das duas opções de padronizaçom existentes hoje em dia no seio do galego. Para poder entender em que consiste esta opçom e os alicerces em que se fundamenta, achamos que é imprescindível previamente conhecer em que consiste um processo de padronizaçom linguística e as razões por que som levados adiante estes processos nas diversas sociedades. Para isso, propomos acudir à seguinte página, em que mostramos, de modo resumido e descomplicado, umha breve explicaçom sobre estas realidades.
Umha vez compreendida a necessidade e a funçom da padronizaçom linguística, pode-se continuar nesta secçom, em que oferecemos certos estudos e informações que permitem alcançar facilmente umha perspectiva geral sobre as características da tradiçom reintegracionista. Realizaremos umha aproximaçom por níveis linguísticos:
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Fonologia e Ortografia: O mais característico da norma reintegracionista é o facto de recuperar e fazer uso da escrita histórica do galego, a escrita galego-portuguesa, que é a mesma que emprega o luso-brasileiro na actualidade. Isto diferencia-nos das outras propostas normativas, que, quer de modo confessadamente provisório, quer com vocaçom de perdurabilidade, adoptarom para o galego a escrita do castelhano. Para melhor conhecer a escrita galego-portuguesa e as diversas peculiaridades da sua aplicaçom ao galego, apresentamos, a seguir, um guia de leitura, que inclui exemplos de pronúncia para todos os grafemas. Oferecemos também umha amostra comparativa das pronúncias galega, portuguesa e brasileira de diversas palavras e frases:
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Léxico: Como informaçom sobre a proposta reintegracionista para a constituiçom de umha norma lexical em galego, a seguir reproduzimos o estudo de Carlos Garrido aparecido nas páginas da Agália (57; 1999): “Estado actual e perspectivas da norma lexical”.