PGL – O diário digital Praza Pública difunde hoje um artigo do presidente da AGAL, Miguel R. Penas, de apoio à professora Isabel Rei, música e membro da equipa de dinamizaçom lingüística do Conservatório de Santiago, alvo de umha campanha de desprestígio organizada pola associaçom Galicia Bilingüe (GB).
Intitulado «Galicia Bilingüe, a fera ferida», o artigo do presidente da AGAL faz um percurso pola trajetória de GB, do entusiasta apoio inicial do PP para esta organizaçom —que pratica a primazia do castelhano sobre o galego— ao atual distanciamento, mas sempre com notável apoio mediático que multiplica o impacte das suas consignas. «A centralidade e necessidade de GB para o PP foi desaparecendo», assinala Penas, polo qual esta associaçom «de importante ajuda para atingir o objetivo de pisar tapete[…], tornou-se numha companhia incómoda e ruidosa que, abandonada e magoada, berra e precisa chamar a atençom […]».
Segundo o presidente da AGAL, GB tem uma maneira curiosa de praticar o bilingüismo, já que o seu site, para lá de utilizar apenas o castelhano, «só recolhe denuncias contra o galego». A mais recente tem como alvo Isabel Rei por usar, supostamente, um «sucedâneo do português» no material empregue para a comunicaçom de atividades no Conservatório. Na realidade, a docente utiliza o padrom internacional da nossa língua, conhecido como português, sem «sucedâneo». Em opiniom de Miguel Penas, esta nova denúncia corresponde-se com umha tentativa de «impor a quem trabalha com a nossa língua como esta deve ser entendida e interpretada».
Por esta razom, o presidente da AGAL expressa o «apoio e solidariedade» com quem defende umha visom «universal, abrangente e integradora da língua», a qual de contrapõe com o «discurso do ódio à língua própria da Galiza».
+ Ligaçom relacionada:
- Galicia Bilingüe, a fera ferida [Praza Pública, 08/04/2014]