Os galegos e as galegas fomos e somos educados na crença de que a nossa língua é local, vale para pouco e está irreversivelmente ligada ao castelhano. Há outros percursos mais nutritivos e poderosos para cada um de nós em particular e para a língua e sociedade em geral. Só é preciso sair-se do roteiro oficial para descobrir que a nossa língua é mundial.
A nossa língua é extensa e útil
…a nossa língua está viva e floresce em Portugal, falam-na e cultivam-na mais de sessenta milhões de seres que, hoje por hoje, ainda vivem fora do imperialismo espanhol. (Afonso R. Castelao)
Comecemos polo estudo do idioma que falamos hai mais de dez séculos
O primeiro a nossa língua, a língua que falou este povo, e a que falam e entendem galegos, portugueses, brasileiros, africanos e asiáticos. (Manuel Murguia)
A nossa língua é mundial
é matinal, vendaval, substancial, terrenal, conferencial,
é sideral e teatral, é pedestal e universal,
é real, ministerial, oval,
a nossa língua é mundial,
a nossa língua é mundial
Para socialmente valorizar hoje a nossa língua e cultura...
É preciso que toda a populaçom estudantil aprenda nas escolas e liceus a grafia internacional ou reintegrada do galego.
É filóloga, natural de Lousame, e leciona galego em Ponte Areias. Por vezes tem de enfrentar preconceitos. Para o futuro sente desejos mas poucas certezas.
Antón Tenreiro é presidente da Associação Lareira dos Sonhos em Vilares de Guitiriz, já foi concelheiro em Oleiros e assessor de Anxo Quintana no bipartido.
O ativista de Galiza Nova e doutorando em educação Alexandre Garrido considera que defender qualquer causa justa em espanhol na Galiza é impensável e possiciona-se a favor do binormativismo.